Por Fernando Teixeirense
Os movimentos que colocam a transição energética em pauta são fortes, têm alto teor marqueteiro e podem representar uma ameaça para que o Brasil surfe na onda do momento e acabe fazendo como aconteceu com a geração distribuída: algo muito importante para o país, para o setor de energia, mas que acabou virando um Frankenstein que venceu no lobby, mas ficou disfuncional, cheio de subsídios e obrigando o pobre a pagar pelo rico.
Por isso, é importante estar atento às narrativas e à captura da transição energética por agendas que são específicas, beneficiando alguns em detrimento do todo. O exemplo do setor elétrico não deve ser seguido. O que se viu nos últimos anos (e ainda se vê) são movimentos para deslocar os custos de um ente para outro pagar, geralmente os consumidores.
Por suas condições climáticas, ambientais, sua enorme área disponível e por ter um sistema interligado que permite a transferência de energia do Norte para o Sul, do Nordeste para o Sudeste, o Brasil deveria tomar a liderança no processo de transição, mostrando ao mundo que é possível fornecer energia limpa, justa e segura para o seu desenvolvimento.
[…]Este artigo foi publicado na Epbr, em 13/09/2023
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