Governo e setor elétrico devem criar convergências em 2024

Por Paulo Pedrosa, Presidente Executivo da Abrace

Se 2023 foi um ano de muito conflito no setor de energia, 2024 pode ser o ano da construção de convergências. Os temas pontuais que marcaram debates no ano passado, o enfrentamento das mais diversas emendas heterodoxas em projetos de lei, conhecidas como jabutis, e iniciativas de intervenção sobre a ação da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) trouxeram incertezas ao setor de energia.

Agora, porém, o setor está animado com a disposição ao diálogo por parte do governo, reconfirmada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, na apresentação de sua nova equipe. O ministro deixou clara a convicção de que é grave o problema do setor elétrico, e que as tarifas tendem a atingir níveis próximos ao insuportável e que diversas bombas-relógio regulatórias continuam armadas para explodir no futuro próximo.

No ambiente das associações, essa convergência se manifesta, por exemplo, nas propostas apresentadas no Fase (Fórum das Associações do Setor Elétrico). O fórum tem reunido os mais diversos interesses trazidos pelo grupo e conseguido integrar posicionamentos seja em manifestações específicas contra intervenções, seja contra soluções heterodoxas defendida por alguns grupos perante o Congresso ou atuando na apresentação de uma agenda comum com diagnósticos e propostas ao governo.

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Este artigo foi publicado no Poder 360, em 07/03/2024

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