O diretor de gás natural da Abrace e coordenador do Fórum do Gás, Adrianno Lorenzon, participou, em 23 de março, do programa semanal “antessala” da Epbr para uma conversa sobre o gás natural e a reindustrialização do Brasil. A entrevista aborda temas como o recém anunciado programa Gás para Empregar, reinjeção e os possíveis impactos para a economia a partir do investimento no setor.
Inicialmente, Adrianno Lorenzon observa que o gás natural vem sendo colocado como pauta prioritária nos últimos anos no Brasil. Este é o terceiro governo que traz um programa de incentivo, seguindo após o Gás para Crescer e o Novo Mercado de Gás. “Isso denota, claramente, que é um insumo que efetivamente pode ser utilizado como uma alavanca de desenvolvimento para o País”, afirma.
O novo programa é lançado em um contexto cuja demanda não cresce há 15 anos. O diretor de gás natural aponta que é importante entender os motivos para esse cenário e buscar alternativas que fomentem o mercado. Apesar disso, segundo ele, os programas lançados pelo governo geram avanços e a expectativa é que, agora, a abertura do mercado e o aumento da oferta e da demanda sejam alavancados, gerando investimentos e emprego.
Em um panorama global, tudo corrobora para que o momento atual seja visto como uma oportunidade. Tendo como desafio beneficiar a todos e não priorizar alguns segmentos em detrimento de outros, lembra Lorenzon. Em uma análise ampla, ele aponta dois cenários para que demanda seja alavancada. O de curto prazo, que é a substituição de energéticos mais emissores pelo uso do gás natural na produção, e o de longo prazo, com o foco em gerar uma nova demanda a partir do aumento da oferta. E é neste último que o governo pode ingressar como um facilitador.
Quer saber os detalhes da conversa com Adrianno Lorenzon? Confira a entrevista a seguir, na íntegra: