Brasil, das capitanias hereditárias à transição energética

Por Paulo Pedrosa, presidente executivo da Abrace

A geografia definiu o destino do Brasil. Terra, sol, água e agora vento. Sua exploração definiu nossa sociedade desde as capitanias hereditárias. Exportamos madeira e açúcar, desenhando os mapas físicos, os de poder e as relações entre os que outorgam direitos e os usufruem deles. Continuamos até hoje, de forma mais sutil, promovendo oportunidades para poucos e distribuindo custos para muitos.
Agora, de novo, as riquezas da terra, sol, água e vento nos colocam em evidência no mundo da crise climática. Podemos repetir o que nos trouxe até aqui ou avançar para uma economia mais dinâmica e uma sociedade menos desigual.
Na energia ainda são muitas as capitanias hereditárias, em espaços definidos na geografia das leis e da regulação. Nelas, donatários exploram a riqueza – e a pobreza – dos consumidores com todo tipo de proteção e subsídio. E os brasileiros pagam duas vezes: nas contas de energia e no preço do que é produzido no país.

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Este artigo foi publicado no Estadão, em 08/11/2023

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