Negociação na Bolívia pode representar mudança histórica para a indústria brasileira

A representação da indústria nacional que participou da comitiva brasileira em negociação na Bolívia sobre a possibilidade de nova oferta de gás natural do país vizinho considerou a agenda um passo histórico para a ampliação do mercado de gás natural, através da maior competição e redução de custos, com impactos para a descarbonização da indústria nacional e o aumento da atividade econômica brasileira.

Os representantes da ABRACE Energia (consumidores de energia), FIESP, ABVIDRO (indústria do vidro), ABIQUIM (indústria química) e ASPACER e ANFACER (indústria da cerâmica) entendem que a visita a Bolívia está em linha com os objetivos do programa Gás Para Empregar e pode representar uma imensa oportunidade de curto, médio e longo prazo para o mercado de gás natural, com possibilidade, inclusive, de utilização de gás da Argentina por meio do Gasbol.

A partir das conversas realizadas já será possível iniciar rodadas de negociação para contratação de gás boliviano e argentino sem a participação da Petrobras, o que será fundamental para aumentar a concorrência no mercado de gás, possibilitando maior liquidez, ajudando, inclusive a viabilização do gás natural vindo do pré-sal.

O Ministério de Minas e Energia foi fundamental para concretizar esse momento e a possibilidade de evoluir na contratação direta de gás pela indústria, o que poderá resultar em redução substantiva do preço de gás para a indústria brasileira.

 

Paulo Pedrosa, presidente executivo da ABRACE Energia e Conselheiro do Coinfra da Fiesp 
Lucien Belmonte, presidente da ABVIDRO, Coordenador do Fórum do Gás e Conselheiro do Coinfra da Fiesp 
André Passos, presidente da ABIQUIM
Maurício Borges, CEO ANFACER

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