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Sustentabilidade na indústria: Roca Brasil Cerámica

A indústria nacional está na vanguarda das ações pensando na transição energética e como ela pode, de fato, permitir que com a descarbonização da produção o Brasil possa enviar para fora produtos verdes e assim liderar esse processo. A busca pela substituição de insumos poluentes por outros mais sustentáveis é uma rota amplamente explorada, tendo em vista o potencial do país para a produção de energia limpa. A Roca Brasil Cerámica, empresa pertencente ao grupo mexicano LAMOSA, à frente das marcas Roca Cerámica e Incepa e associada da ABRACE, encabeçou como um dos seus projetos a descarbonização que foi obtida por meio da eliminação do uso de coque de petróleo por biomassa para geração de calor nas fornalhas dos atomizadores.

O processo de substituição iniciou-se em 2021 e já no ano seguinte todas as plantas passaram a operar sem o uso do combustível fóssil. Neste período, a empresa contabilizou uma redução de 13,4% nas emissões de CO2 equivalente. “Esse decréscimo nas emissões de carbono foi resultado, principalmente, da implementação da biomassa e do aumento progressivo da participação desse insumo renovável no total de energia consumida pela empresa”, constatou Kirtus Kampmann, diretor industrial da Roca Brasil Cerámica.

Segundo ele, a substituição apresentou desafios práticos como o risco de contaminação do processo por fuligem, o aumento na emissão de material particulado e a variabilidade no poder calorífico do combustível. Além disso, foi necessária uma adaptação técnica dos equipamentos e do armazenamento de estoque.

Para o diretor de relações institucionais e comunicação da ABRACE, Fernando Teixeirense, a indústria tem um papel fundamental para a descarbonização do Brasil. Mas, além das adversidades técnicas, há também os de natureza regulatória e de mercado. “Muito se fala em substituição de energéticos de origem fóssil por biomassa ou biometano, mas o que percebemos é que ainda estamos atrasados na regulação e na aprovação de leis claras e sem subsídios pagos pelos consumidores”, argumenta. De acordo com ele, outro fator é a maturidade do mercado que, muitas vezes, não tem capacidade de infraestrutura para absorver a latente demanda da indústria nacional que busca por sustentabilidade e competitividade em seus energéticos.

Somado ao projeto de eliminação do coque de petróleo, a Roca Brasil Cerámica atua em diversas frentes que objetivam a descarbonização. Entre elas, Kampmann cita a redução da espessura dos porcelanatos, a otimização do uso da água e dos resíduos e o aproveitamento do calor gerado nos fornos, todos com vistas à redução do consumo de energia. “Essas ações reforçam o empenho no corte das emissões de carbono e no avanço da sustentabilidade ambiental”, conclui. Para conhecer mais sobre as ações da empresa, clique aqui.

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