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Leilão de potência é um puxadinho a mais no setor elétrico

Por Paulo Pedrosa, Presidente Executivo da Abrace Energia

O leilão de reserva de potência anunciado evidencia a fragilidade do setor elétrico brasileiro. Não é uma resposta estruturada para as demandas energéticas do Brasil, mas um paliativo para conviver com distorções acumuladas com subsídios mal calibrados e a perda do protagonismo no planejamento energético.

O setor está se expandindo impulsionado por subsídios e incentivos dirigidos em diferentes modelos que ocorrem a revelia de uma visão de longo prazo para a confiabilidade do sistema. Promovem boas oportunidades de investimento e o paradoxo de termos excesso de energia de baixa qualidade, deslocada das necessidades do sistema.

Essa situação pede agora a contratação de usinas térmicas que ficarão ociosas para estarem disponíveis nos horários de pico, por exemplo, quando não há sol para alimentar os painéis solares. Essa contratação cara é mais um custo das políticas equivocadas, além daquelas já evidentes na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e nos custos das tarifas de transporte e distribuição.

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Este artigo foi publicado no Folha de S. Paulo, em 13/01/2025

Para conferir a íntegra, clique aqui.

 

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