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Energia de alto custo para o consumidor

Por Fernando Teixeirense, Diretor de Relações Institucionais e Comunicação da ABRACE Energia.

“O Brasil corre riscos às terças, quartas e quintas, quando o Congresso se reúne.’ A célebre frase do economista Delfim Netto nunca fez tanto sentido como agora. No fim de 2024, os representantes dos brasileiros aprovaram um projeto cheio de penduricalhos que aumenta a tarifa de luz em 9%, um acréscimo de R$ 21 bilhões por ano na conta de um povo que tem na energia um dos maiores custos de seu orçamento — hoje, 25% da renda dos brasileiros vai para a energia.

Essa é uma conta que não para de subir e que a população paga duas vezes: na conta que chega todo fim de mês em suas casas e noutra nos produtos que consomem. Sempre que o custo da energia aumenta, os itens produzidos também. O pão carrega 27% de seu custo em energia. A carne, 33,3%, mesmo peso que o leite. O caderno, ainda mais: 36% de seu custo é energia.

No discurso, todos admitem que o custo tem ficado impagável e que a situação está perto do limite. Na prática, todas as ações vão no sentido contrário. Para quem trabalha no Congresso, acompanhando o processo legislativo, toda semana é de expectativa de novos projetos que trarão mais custos aos consumidores de energia.

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Este artigo foi publicado no O Globo, em 24/12/2024

Para conferir a íntegra, clique aqui.

 

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